Ao todo, 74 atletas competiram e garantiram premiações por melhor classificação; evento também foi inclusivo, com categoria para PCDs


Em Guarujá, mais de 400 pessoas prestigiaram o 1º Festival Inter-Centros de Atividades Educacionais Comunitárias (Caecs) de Capoeira, no último domingo (5). O evento agitou o Ginásio Poliesportivo Marivaldo Fernandes, o Guaibê, durante quatro horas. As equipes campeãs ganharam troféus e medalhas, enquanto famílias em situação de vulnerabilidade social também serão beneficiadas. Isso porque a organização recebeu doações de alimentos não perecíveis e os destinará ao Fundo Social de Solidariedade da Cidade.


A programação inédita envolveu 74 competidores com idade entre 7 e 17 anos, dos Caecs Isabel Ortega de Souza (Santa Rosa) e Capitão Dante Sinópoli (Vila Áurea), além de aproximadamente 60 capoeiristas convidados. Um dos destaques foi o mestre Sombrinha, referência na Baixada Santista, e o árbitro Milani, que veio de Portugal para o ordenamento da disputa.


O 1° lugar do pódio foi conquistado pelo Centro de Treinamento e Cultura Kasuka Capoeira, pela equipe que obteve o melhor desempenho. Já o 2° e 3° tiveram como vencedores os Grupos Naturart e Lembranças da Tri Caravela, respectivamente. Todos os campeões foram agraciados com troféus e medalhas de ouro, prata e bronze, conforme sua classificação.


Acessível para todos


A inclusão social também foi prioridade da Secretaria Municipal de Educação (Seduc), que coordenou o evento em parceria com a pasta de Esporte e Lazer (Sel). Por isso, o Festival teve uma categoria exclusiva para Pessoas com Deficiência (PCDs). Os inscritos protagonizaram apresentações especiais, que envolveram as crianças, jovens, adultos e idosos presentes.


O professor voluntário de capoeira do Caec Isabel Ortega de Souza, contramestre Macarrão, acompanhou de perto os preparativos e a realização do evento. Para ele, que acredita no esporte como ferramenta de acesso a direitos básicos como a educação, saúde e cultura, a iniciativa foi um sucesso. “Dedico parte do meu tempo às crianças, porque elas têm potencial e merecem realizar seus sonhos. Alegria indescritível vê-los se superando, torcendo uns pelos outros e com brilho nos olhos pelas suas conquistas. Já estamos ansiosos por uma edição ainda maior em 2025,” comemorou.